Apesar de uma leve recuperação o nível dos reservatórios da
bacia do Rio Paraíba do Sul após as chuvas dos últimos dias, um encontro entre
prefeitos do Vale e representantes da Agência Nacional de Águas (ANA), nesta
segunda-feira (9), em São José dos Campos, alertou que pelo menos seis cidades
da região terão que fazer obras emergenciais para captar água e contornar a
crise hídrica que afeta o Estado.
As intervenções terão que ser feitas para que os municípios,
que captam água no rio Paraíba, se adaptem a uma possível redução na vazão de
água, ainda em estudo pela ANA. Sem as obras, há risco de faltar água.
A meta da ANA é reduzir a vazão no reservatório Santa
Cecília, no Rio de Janeiro, de 175 para 110 metros cúbicos por segundo. A
redução é necessária para reter mais água na represa de Paraibuna.
"Conforme vão reduzindo as vazões, o nível do rio vai caindo",
explicou André Marques, diretor executivo da Associação Pró-Gestão da bacia Hidrográfica
do Rio Paraíba do Sul (Agevap).
As cidades afetadas pela mudança seriam Redenção e Natividade
da Serra, que usam água da represa de Paraibuna, Taubaté, Tremembé, Caçapava e
Jacareí. A Sabesp informou que está investindo R$ 1 milhão bas adaptações nos
municípios em que é responsável pelo abastecimento.
"Até março nós vamos estar com essas obras prontas e
monitorando com a ANA e com o Daee [Departamento de Água e Energia Elétrica],
qualquer mudança nisso, vamos tomar medidas antecipadas", diz Oto Elias
Pinto, superintendente da Sabesp no Vale.
Nesta segunda, o nível da represa de Paraibuna subiu para
0,08%. O reservatório voltou a operar com volume útil depois de 18 dias usando
volume morto. A represa Jaguari também subiu um pouco, está com 3,19%. Apenas o
reservatório de Santa Branca continuou caindo.
Prefeitos
Os prefeitos da região se reuniram nesta tarde para discutir
as soluções para evitar a falta de água. A reunião foi aberta e, além da ANA e
da Sabesp, também contou com a participação de membros do Comitê da Bacia do
Rio Paraíba.
Eles falaram que há risco de faltar água no Vale do Paraíba
se os níveis dos reservatórios continuarem a cair e medidas emergenciais não
forem adotadas. Doze cidades da região captam água no rio ou direto dos
reservatórios da bacia.
Os prefeitos ouviram ainda um alerta do pesquisados do Centro
de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden), Carlos Nobre. "Essa é
uma crise que vai durar alguns anos, se a chuva for na média, talvez dois ou
três anos", afirmou.
Fonte: g1.globo
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