quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Licenciamento ambiental: o que é, para que serve e como conseguir o seu?



O licenciamento ambiental é essencial para qualquer empreendimento que utilize recursos naturais ou cause impacto no meio ambiente. Ele assegura que a atividade esteja em conformidade com as normas ambientais, prevenindo problemas legais, multas e até mesmo a paralisação das operações. Além disso, empresas licenciadas demonstram compromisso com a sustentabilidade e o respeito à vida, fatores cada vez mais valorizados pelo mercado.

O processo de licenciamento envolve diferentes etapas, como estudo de impacto ambiental, análise de viabilidade e obtenção das licenças prévia, de instalação e de operação. Cada fase é fundamental para garantir que o empreendimento funcione de maneira responsável e dentro da legislação. Embora a burocracia possa parecer um desafio, contar com especialistas torna o processo mais ágil e seguro.

Empresas sem licenciamento ambiental correm o risco de sofrer penalizações severas, causar danos ao meio ambiente e prejudicar sua reputação no mercado. Clientes e investidores estão cada vez mais atentos à responsabilidade ambiental, tornando o cumprimento das normas uma vantagem competitiva. Mais do que uma exigência legal, investir no licenciamento é uma decisão estratégica para garantir a continuidade e o crescimento do seu negócio.

Se o seu empreendimento precisa de regularização, a H2O Soluções em Meio Ambiente e Água oferece suporte completo para obtenção do licenciamento de forma prática e eficiente.

Entre em contato e evite problemas futuros!

 


 

A qualidade da água no seu empreendimento: riscos, soluções e como se prevenir


 


A qualidade da água é um fator essencial para o bom funcionamento de qualquer empreendimento, seja industrial, comercial ou agrícola. Um abastecimento inadequado pode comprometer a eficiência dos processos produtivos, causar danos estruturais e impactar diretamente a saúde de consumidores e funcionários. Além disso, o uso de água fora dos padrões exigidos pode resultar em multas e penalizações ambientais, afetando a reputação da empresa e gerando custos inesperados.

Empreendimentos que utilizam fontes alternativas de abastecimento, como poços artesianos, devem ter atenção redobrada quanto à qualidade e regularização da água. A falta de tratamento adequado pode levar à contaminação por microrganismos, metais pesados e outras substâncias prejudiciais, comprometendo o funcionamento de máquinas, encanamentos e equipamentos industriais. Além dos riscos operacionais, a exposição a água contaminada pode representar uma ameaça à saúde de quem a consome ou a utiliza em processos produtivos.

Para evitar esses problemas, é fundamental realizar análises periódicas e seguir as normas ambientais vigentes. Investir na qualidade da água não é apenas uma exigência legal, mas uma estratégia para garantir a segurança, a eficiência e a sustentabilidade do seu negócio.

Se a sua empresa precisa de um abastecimento seguro e eficiente, a H2O Soluções em Meio Ambiente e Água pode ajudar. Contamos com profissionais qualificados e experientes para garantir que sua empresa tenha acesso a um fornecimento confiável, evitando prejuízos e assegurando conformidade com as regulamentações.

Não corra riscos com a qualidade da água no seu empreendimento. Entre em contato com a nossa equipe e saiba mais!

 

 


terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Especialistas e estudos apontam estresse hídrico em aquífero que abastece a região




O artigo aborda o estresse hídrico enfrentado pelo aquífero responsável pelo abastecimento da região de Americana, destacando a preocupação de especialistas com a superexploração dos recursos hídricos subterrâneos. Estudos indicam que a retirada excessiva de água tem levado à redução dos níveis dos aquíferos, comprometendo a disponibilidade hídrica e podendo causar problemas como subsidência do solo e diminuição da vazão dos rios.


A gestão inadequada das águas subterrâneas pode resultar em consequências ambientais e socioeconômicas significativas. Destaco a importância de um monitoramento rigoroso e de políticas públicas eficazes para regular a exploração dos aquíferos, garantindo sua sustentabilidade a longo prazo. 

Alerto a necessidade de conscientização da sociedade sobre o uso responsável da água, promovendo práticas que reduzam o consumo e evitem o desperdício.


Em consonância com nossas preocupações  estudos recentes apontam que mais da metade dos rios brasileiros apresenta risco de redução de fluxo devido à percolação da água em direção aos aquíferos subterrâneos. Essa situação é agravada pela perfuração indiscriminada de poços e pelo uso intensivo de águas subterrâneas para irrigação e consumo urbano, muitas vezes sem o devido licenciamento e controle. Especialistas ressaltam a urgência de integrar a gestão das águas superficiais e subterrâneas, implementando ferramentas de monitoramento e políticas públicas que assegurem o uso sustentável desses recursos essenciais.

Reforço a necessidade de ações coordenadas entre governo, setor privado e sociedade civil para preservar os aquíferos e garantir a segurança hídrica da região. Isso inclui investimentos em infraestrutura de  saneamento, fiscalização rigorosa da exploração dos recursos hídricos e programas de educação ambiental que promovam o uso consciente da água.

A  h2oonline com suas equipe de especialistas está alerta e apta a auxiliar nossos parceiros e clientes com estas demandas!


Confira a matéria completa em: 


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Mais da metade dos rios do Brasil está com vazão em risco


 O estudo recente sobre a vazão dos rios brasileiros revela um cenário preocupante de interação entre águas superficiais e subterrâneas. Segundo a análise, em mais da metade dos casos avaliados, a relação entre aquíferos e cursos d'água está comprometida, com os poços apresentando níveis inferiores à superfície dos rios, evidenciando uma inversão na recarga natural.


Esse fenômeno, associado à superexploração dos aquíferos, pode desencadear a desconexão hidráulica entre essas reservas, afetando drasticamente a disponibilidade hídrica. Regiões como a bacia do São Francisco e o Matopiba demonstram alto risco, pois a extração intensa e descontrolada de água subterrânea acelera o rebaixamento dos níveis freáticos, interferindo na perenidade dos rios.


A hidrogeologia aplicada sugere que a gestão integrada dos recursos hídricos é essencial para evitar a exaustão das reservas subterrâneas e garantir a sustentabilidade dos sistemas hídricos interligados. Medidas como o monitoramento contínuo da piezometria, a regularização da perfuração de poços e a aplicação de técnicas de recarga artificial devem ser implementadas para mitigar os impactos da exploração excessiva.


Diante desse cenário, é imprescindível que políticas públicas considerem a dinâmica hidrogeológica na formulação de estratégias de conservação hídrica, evitando o colapso dos aquíferos e garantindo a resiliência dos rios brasileiros frente às pressões antrópicas e climáticas.



Veja mais sobre no vídeo abaixo! 

https://globoplay.globo.com/v/13331405

sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Governo de SP lança novo ciclo de perfuração de poços para aumentar oferta de água


 Investimento de R$ 93 milhões vai captar água subterrânea dos aquíferos e reforçar abastecimento, inclusive para cidades com escassez

qua, 21/08/2024 - 11h52 | Do Portal do Governo



O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), acaba de iniciar mais um ciclo de perfuração de poços para ampliar a oferta de água nos municípios paulistas, medida que faz parte do Plano Estadual de Resiliência à Estiagem – SP Sempre Alerta.

Com investimentos previstos de R$ 93 milhões por meio do Daee, órgão gestor dos recursos hídricos no Estado, a iniciativa capta água subterrânea, localizada nos aquíferos, e instala a estrutura de bombeamento e de reservação para que os municípios façam a distribuição aos moradores. Os poços aumentam a resiliência hídrica e contribuem inclusive para reduzir ou eliminar casos de racionamento.

As prefeituras interessadas têm até o próximo dia 28 de agosto para demonstrar interesse em trazer a perfuração de poços para os seus municípios e preencher a documentação. As informações estão disponíveis no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG).

Desde o final do ano passado, o governo do Estado já entregou 127 poços em diversas regiões do Estado, num investimento de R$ 134 milhões.

O estado de São Paulo registrou entre 2023 e 2024 o menor nível acumulado de chuvas em 24 anos. A iniciativa da perfuração de poços auxilia os municípios como mais uma alternativa de obtenção de água, além de garantir melhor infraestrutura para o agronegócio e o abastecimento de água para população, comércio e indústria, incentivando a expansão de negócios e a geração de empregos...

Para saber mais, confira a matéria completa na íntegra:

https://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/ultimas-noticias/governo-de-sp-lanca-novo-ciclo-de-perfuracao-de-pocos-para-aumentar-oferta-de-agua/

quinta-feira, 6 de junho de 2024

Águas subterrâneas: como prolongar a vida do Aquífero Guarani?


Novo trabalho joga luz sobre o desafio global de gerir as águas subterrâneas fósseis – recarregadas há dezenas de milhares de anos – como as do Aquífero Guarani, que não recebem atenção suficiente de gestores



As águas fósseis do Sistema Aquífero Guarani (SAG) irão se esgotar, na ausência de uma gestão adequada no Brasil. Para especialistas do Centro de Pesquisa em Águas Subterrâneas (Cepas) da USP, prolongar o uso do SAG depende de uma gestão adaptativa baseada em estudos e monitoramento, que fomentem estratégias que integrem outras fontes de água, introduzam a recarga manejada de aquíferos, para dar sustentabilidade ao recurso. Os atores locais, que sofrem diretamente os impactos do esgotamento dos aquíferos, devem ser integrados à governança das águas subterrâneas.

O Sistema Aquífero Guarani está sob o Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, em uma região com 15 milhões de pessoas, que usam suas águas para o consumo humano, agrícola e industrial. O Estado de São Paulo é responsável por 80% das extrações, com centenas de milhares de habitantes sendo abastecidos por esta fonte, em municípios como Ribeirão Preto, Sertãozinho, São José do Rio Preto, São Carlos, Bauru e Franca. Porém, boa parte das águas do SAG são fósseis, ou seja, foram recarregadas há dezenas de milhares de anos, com lenta reposição. Assim, as extrações têm causado quedas nos níveis de água do aquífero e, se não controladas, poderão exaurir o recurso.

O artigo From global to local scale: How international experiences contribute to the fossil water management of the Guarani Aquifer System, de pesquisadores do Cepas, busca na experiência de outras regiões, como os Estados Unidos, a Espanha, o Norte da África e o Oriente Médio, ideias e contribuições para a gestão das águas fósseis do SAG no Brasil.




Através de uma revisão bibliográfica abrangente e da experiência de trabalho dos autores no SAG, o artigo destaca a necessidade de ampliar o monitoramento e estudar o uso de águas subterrâneas fósseis, particularmente em regiões que enfrentam custos crescentes de captação, pelo rebaixamento dos níveis do aquífero. O estudo enfatiza a necessidade de se avaliar cenários possíveis de extração futura, compreendendo os impactos econômicos e soluções para prolongar o tempo de vida das captações, bem como o papel da recarga artificial de aquíferos – prática quase inexistente no País.


O artigo destaca a necessidade de identificar áreas críticas de elevada extração, da ampliação dos sistemas de monitoramento, do desenvolvimento de modelos numéricos e do reforço das capacidades institucionais. Essas ações ainda são incipientes no Brasil. Assim, como pontua Fernando Rörig, um dos autores, “buscamos chamar a atenção da sociedade e dos gestores do SAG sobre o problema do esgotamento do aquífero, que precisaremos enfrentar no futuro próximo, a partir de ações que precisam começar agora”. Daniela Barbati, também autora do artigo, complementa: “As experiências mapeadas destacam o desafio que é gerir as águas fósseis do SAG, perante a fragmentação das responsabilidades entre órgãos governamentais, exigindo uma abordagem cooperativa envolvendo múltiplos atores sociais.”
Fernando Rörig - Foto: Linkedin

Já Ricardo Hirata, outro de seus autores, conclui que “os aquíferos são uma conta de poupança que a natureza nos dá. Saber equilibrar o benefício dessa gigantesca acumulação com as suas extrações exige sabedoria. A gestão, baseada em uma governança justa, fará com que os benefícios do uso do aquífero sejam perenes e tenham o correto alcance social e econômico, com mínimos impactos ambientais negativos possíveis”.


O estudo deixa evidente a necessidade de aprimorar a gestão e a governança das águas fósseis no SAG para garantir a segurança hídrica no Brasil, principalmente no Estado de São Paulo. A pesquisa não só contribui para o avanço das ações de gestão do SAG, mas também oferece recomendações para que os formuladores de políticas e as partes interessadas possam navegar pelos desafios da exploração das águas subterrâneas fósseis. Para os autores, o trabalho ressalta a importância da colaboração internacional e das estratégias de adaptação para proteger o futuro de um dos maiores sistemas aquíferos transfronteiriços do mundo.

Ricardo Hirata - Foto: Linkedin


O trabalho é parte do Sacre, Soluções Integradas de Água para Cidades Resilientes, Projeto Temático da Fapesp que irá investigar com detalhe o uso do SAG na região de Bauru, que depende em mais de 75% desse manancial.
Um modelo de fluxo transiente está sendo preparado e soluções para prolongar o tempo de vida do SAG serão discutidas. O Sacre está pesquisando sobre soluções de engenharia, baseadas na natureza e de gestão para aumentar a segurança hídrica dos municípios paulistas, e conta com a participação da USP, Unicamp, Unifesp, UFSCar, órgãos de gestão de recursos hídricos e meio ambiente e as Universidades de Hiroshima (Japão) e Waterloo (Canadá). Para conhecer, acesse projetosacre.org.

Daniela Barbati - Foto: Linkedin


Mais informações: e-mails fernandoschuh@usp.br, rhirata@usp.br e danibarbati@hotmail.com, com os pesquisadores Fernando Schuh Rörig, Ricardo Hirata e Daniela Barbati, respectivamente

*Com informações dos pesquisadores
**Estagiária sob supervisão de Moisés Dorado

Fonte: https://jornal.usp.br/ciencias/aguas-subterraneas-como-prolongar-a-vida-do-aquifero-guarani/

quinta-feira, 7 de setembro de 2023

LIVE | Geologia do Brasil | Vamos conhecer a Geologia do MATO GROSSO DO SUL | PARTE 2


Cada estado tem leis específicas para a perfuração e regulamentação de poços, então fique por dentro das diferenças do estado do Mato Grosso do Sul com esta live.


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