sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Governo de SP lança novo ciclo de perfuração de poços para aumentar oferta de água


 Investimento de R$ 93 milhões vai captar água subterrânea dos aquíferos e reforçar abastecimento, inclusive para cidades com escassez

qua, 21/08/2024 - 11h52 | Do Portal do Governo



O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), acaba de iniciar mais um ciclo de perfuração de poços para ampliar a oferta de água nos municípios paulistas, medida que faz parte do Plano Estadual de Resiliência à Estiagem – SP Sempre Alerta.

Com investimentos previstos de R$ 93 milhões por meio do Daee, órgão gestor dos recursos hídricos no Estado, a iniciativa capta água subterrânea, localizada nos aquíferos, e instala a estrutura de bombeamento e de reservação para que os municípios façam a distribuição aos moradores. Os poços aumentam a resiliência hídrica e contribuem inclusive para reduzir ou eliminar casos de racionamento.

As prefeituras interessadas têm até o próximo dia 28 de agosto para demonstrar interesse em trazer a perfuração de poços para os seus municípios e preencher a documentação. As informações estão disponíveis no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG).

Desde o final do ano passado, o governo do Estado já entregou 127 poços em diversas regiões do Estado, num investimento de R$ 134 milhões.

O estado de São Paulo registrou entre 2023 e 2024 o menor nível acumulado de chuvas em 24 anos. A iniciativa da perfuração de poços auxilia os municípios como mais uma alternativa de obtenção de água, além de garantir melhor infraestrutura para o agronegócio e o abastecimento de água para população, comércio e indústria, incentivando a expansão de negócios e a geração de empregos...

Para saber mais, confira a matéria completa na íntegra:

https://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/ultimas-noticias/governo-de-sp-lanca-novo-ciclo-de-perfuracao-de-pocos-para-aumentar-oferta-de-agua/

quinta-feira, 6 de junho de 2024

Águas subterrâneas: como prolongar a vida do Aquífero Guarani?


Novo trabalho joga luz sobre o desafio global de gerir as águas subterrâneas fósseis – recarregadas há dezenas de milhares de anos – como as do Aquífero Guarani, que não recebem atenção suficiente de gestores



As águas fósseis do Sistema Aquífero Guarani (SAG) irão se esgotar, na ausência de uma gestão adequada no Brasil. Para especialistas do Centro de Pesquisa em Águas Subterrâneas (Cepas) da USP, prolongar o uso do SAG depende de uma gestão adaptativa baseada em estudos e monitoramento, que fomentem estratégias que integrem outras fontes de água, introduzam a recarga manejada de aquíferos, para dar sustentabilidade ao recurso. Os atores locais, que sofrem diretamente os impactos do esgotamento dos aquíferos, devem ser integrados à governança das águas subterrâneas.

O Sistema Aquífero Guarani está sob o Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, em uma região com 15 milhões de pessoas, que usam suas águas para o consumo humano, agrícola e industrial. O Estado de São Paulo é responsável por 80% das extrações, com centenas de milhares de habitantes sendo abastecidos por esta fonte, em municípios como Ribeirão Preto, Sertãozinho, São José do Rio Preto, São Carlos, Bauru e Franca. Porém, boa parte das águas do SAG são fósseis, ou seja, foram recarregadas há dezenas de milhares de anos, com lenta reposição. Assim, as extrações têm causado quedas nos níveis de água do aquífero e, se não controladas, poderão exaurir o recurso.

O artigo From global to local scale: How international experiences contribute to the fossil water management of the Guarani Aquifer System, de pesquisadores do Cepas, busca na experiência de outras regiões, como os Estados Unidos, a Espanha, o Norte da África e o Oriente Médio, ideias e contribuições para a gestão das águas fósseis do SAG no Brasil.




Através de uma revisão bibliográfica abrangente e da experiência de trabalho dos autores no SAG, o artigo destaca a necessidade de ampliar o monitoramento e estudar o uso de águas subterrâneas fósseis, particularmente em regiões que enfrentam custos crescentes de captação, pelo rebaixamento dos níveis do aquífero. O estudo enfatiza a necessidade de se avaliar cenários possíveis de extração futura, compreendendo os impactos econômicos e soluções para prolongar o tempo de vida das captações, bem como o papel da recarga artificial de aquíferos – prática quase inexistente no País.


O artigo destaca a necessidade de identificar áreas críticas de elevada extração, da ampliação dos sistemas de monitoramento, do desenvolvimento de modelos numéricos e do reforço das capacidades institucionais. Essas ações ainda são incipientes no Brasil. Assim, como pontua Fernando Rörig, um dos autores, “buscamos chamar a atenção da sociedade e dos gestores do SAG sobre o problema do esgotamento do aquífero, que precisaremos enfrentar no futuro próximo, a partir de ações que precisam começar agora”. Daniela Barbati, também autora do artigo, complementa: “As experiências mapeadas destacam o desafio que é gerir as águas fósseis do SAG, perante a fragmentação das responsabilidades entre órgãos governamentais, exigindo uma abordagem cooperativa envolvendo múltiplos atores sociais.”
Fernando Rörig - Foto: Linkedin

Já Ricardo Hirata, outro de seus autores, conclui que “os aquíferos são uma conta de poupança que a natureza nos dá. Saber equilibrar o benefício dessa gigantesca acumulação com as suas extrações exige sabedoria. A gestão, baseada em uma governança justa, fará com que os benefícios do uso do aquífero sejam perenes e tenham o correto alcance social e econômico, com mínimos impactos ambientais negativos possíveis”.


O estudo deixa evidente a necessidade de aprimorar a gestão e a governança das águas fósseis no SAG para garantir a segurança hídrica no Brasil, principalmente no Estado de São Paulo. A pesquisa não só contribui para o avanço das ações de gestão do SAG, mas também oferece recomendações para que os formuladores de políticas e as partes interessadas possam navegar pelos desafios da exploração das águas subterrâneas fósseis. Para os autores, o trabalho ressalta a importância da colaboração internacional e das estratégias de adaptação para proteger o futuro de um dos maiores sistemas aquíferos transfronteiriços do mundo.

Ricardo Hirata - Foto: Linkedin


O trabalho é parte do Sacre, Soluções Integradas de Água para Cidades Resilientes, Projeto Temático da Fapesp que irá investigar com detalhe o uso do SAG na região de Bauru, que depende em mais de 75% desse manancial.
Um modelo de fluxo transiente está sendo preparado e soluções para prolongar o tempo de vida do SAG serão discutidas. O Sacre está pesquisando sobre soluções de engenharia, baseadas na natureza e de gestão para aumentar a segurança hídrica dos municípios paulistas, e conta com a participação da USP, Unicamp, Unifesp, UFSCar, órgãos de gestão de recursos hídricos e meio ambiente e as Universidades de Hiroshima (Japão) e Waterloo (Canadá). Para conhecer, acesse projetosacre.org.

Daniela Barbati - Foto: Linkedin


Mais informações: e-mails fernandoschuh@usp.br, rhirata@usp.br e danibarbati@hotmail.com, com os pesquisadores Fernando Schuh Rörig, Ricardo Hirata e Daniela Barbati, respectivamente

*Com informações dos pesquisadores
**Estagiária sob supervisão de Moisés Dorado

Fonte: https://jornal.usp.br/ciencias/aguas-subterraneas-como-prolongar-a-vida-do-aquifero-guarani/

quinta-feira, 7 de setembro de 2023

LIVE | Geologia do Brasil | Vamos conhecer a Geologia do MATO GROSSO DO SUL | PARTE 2


Cada estado tem leis específicas para a perfuração e regulamentação de poços, então fique por dentro das diferenças do estado do Mato Grosso do Sul com esta live.


Siga nosso Instagram: ➡ https://www.instagram.com/h2oonline/ Acesse nosso site: ➡ https://h2oonline.com.br/

LIVE | Geologia do Brasil | Vamos conhecer a Geologia do MATO GROSSO DO SUL


Cada estado tem leis específicas para a perfuração e regulamentação de poços, então fique por dentro das diferenças do estado do Mato Grosso do Sul com esta live.


Siga nosso Instagram: ➡ https://www.instagram.com/h2oonline/ Acesse nosso site: ➡ https://h2oonline.com.br/

LIVE | Geologia do Brasil | Vamos conhecer a Geologia do Distrito Federal


Cada estado tem leis específicas para a perfuração e regulamentação de poços, então fique por dentro das diferenças do estado do Distrito Federal com esta live.



Siga nosso Instagram: ➡ https://www.instagram.com/h2oonline/ Acesse nosso site: ➡ https://h2oonline.com.br/

LIVE | Geologia do Brasil | Vamos conhecer a Geologia de BAHIA


Cada estado tem leis específicas para a perfuração e regulamentação de poços, então fique por dentro das diferenças do estado da Bahia com esta live.



Siga nosso Instagram: ➡ https://www.instagram.com/h2oonline/ Acesse nosso site: ➡ https://h2oonline.com.br/

LIVE | Geologia do Brasil | Vamos conhecer a Geologia de CEARÁ


Cada estado tem leis específicas para a perfuração e regulamentação de poços, então fique por dentro das diferenças do estado de Ceará com esta live.


Siga nosso Instagram: ➡ https://www.instagram.com/h2oonline/ Acesse nosso site: ➡ https://h2oonline.com.br/
Proxima  → Página inicial